"Esta peça retrata, de uma forma dramática e humana, a transmissão transgeracional que existe e de que não nos podemos furtar, tanto psis como pacientes, no que refere aos traumas precoces, às educações em que o controlo está no comando, sendo brilhante nos diálogos e na metacomunicação que suscita. Para um público mais lato mostra, como só o teatro pode mostrar, o pathos do quotidiano.
Recomendo esta peça a todos aqueles que estão empenhados em relações de ajuda, médicos, psiquiatras, psicólogos, enfermeiros, técnicos do serviço social e, obrigatoriamente, a todos os que procuram pensar a vida, a mentalização do quotidiano, no interior e exterior de nós próprios.
Uma nota de apreço pela actriz Sandra José e por todos aqueles que contribuíram para a elaboração do guião desta peça Não Chove Debaixo Para Cima."
Uma crítica que o Professor e Escritor Armando José Castro fez por escrito, depois de assistir ao espetáculo:
Ficámos estupefactos perante um monólogo protovalente (apresentado na Fábrica de Emoções) centrado no (des) Amor maternal – não há escolas para mães!
A Sandra José soube colar o espectador à cena, mantendo-nos numa expectativa permanente, transfigurando-se nas personagens entrecortadas psicologicamente (no mesmo corpo) – uma transfiguração cénica de craveira surpreendente...
Pela perfeição do texto, pela sua dicção e através de uma encenação certos resultaram um prazer permanente ao espectador, que a nossa querida Amiga Sandra José soube transmitir. OBRIGADA!!!!!
Palavras da escritora Zilda Cardoso
Uma peça que tem merecido forte aplauso do público face a um texto surpreendente e uma interpretação rigorosa.
Por João Lázaro:
Já faço teatro há 31 anos, acho que já vi de tudo o que se tem feito nesta área em Portugal e não tenho dúvidas de que Sandra José será uma dramaturga, daqui a uns anos, reconhecida como uma das melhores. Palavra de honra, o texto é de uma qualidade absolutamente soberba.
http://www.ruadebaixo.com/nao-
"Esta peça funciona como um despertar de mentes, uma espécie de grito no escuro em que vive – ainda – a sociedade actual, face ao direito à integridade física e psicológica do cidadão." Mara Silvério
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